A NEVE DENTRO EM MIM
A neve dentro em mim já não se extingue
E quando se percebe mais atroz,
O quanto ainda existe dentro em nós
Da sorte desairosa não se vingue,
A neve dentro em mim já não se extingue
E quando se percebe mais atroz,
O quanto ainda existe dentro em nós
Da sorte desairosa não se vingue,
O mundo se mostrando sempre assim,
Quimérica loucura e se noctâmbulo
Caminho se mostrasse este funâmbulo
Tentando um equilíbrio chega ao fim,
A corda se rompendo, a queda é certa,
A morte não se impede – imenso abismo,
E quando solitário ainda cismo,
Porquanto a fantasia me deserta,
Sem ter a proteção de qualquer tela,
O fim em tez terrível se revela...
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