Amiga; eu trago em mim como farnel,
As dores que acumulo pela vida.
O reino prometido lá do céu
Talvez seja a vingança, uma saída
A quem se permitiu sentir cruel
O vento que já trouxe a despedida,
Meu peito vagabundo segue ao léu
Distante do que fora. Interagida
Minha alma de tua alma tão bondosa,
Agradecendo sempre o teu apoio,
Menina delicada e maviosa.
O mar de uma esperança vira arroio
Mas segue até chegar aos olhos meus,
Vazios, sem destino, quase ateus...
MARCOS LOURES
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