NAS LUTAS QUE TRAVEI
Nas
lutas que travei, a vida afora,
Sozinho, mas tentando prosseguir,
A noite traz tempesta e se demora,
Não quero e nem consigo resistir.
O peito que lutara, agora chora,
Não resta quase nada a dividir,
Cantiga mortuária, triste aflora,
Apenas tão somente a me pedir
Que mesmo que estas guerras eu não vença,
- Solidão é o fruto da derrota-
Aguarde no final a recompensa
Nos braços de uma bela defensora,
Presença de esperança logo brota
Em Adail, estrela redentora...
MARCOS LOURES
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