Eternos bronzes, prata à bela luz da lua
Estende-se divina a mais sublime diva
E quando vejo a luz desta figura altiva
Deitada sobre a cama, etereamente nua
Minha alma se perdendo aos poucos te cultua
E mesmo que distante, ainda sobreviva
O sonho mais audaz, que de prazeres criva
Quem sabe distinguir o belo e enfim flutua.
Na brônzea e rara tez entrego-me deveras
Além do que talvez bem sei que não esperas
Moldando em sintonia, amor claro e perfeito
Aviva-se a emoção, e bebo deste encanto,
Deveras deveria alçar em brado e em canto
A glória em perfeição enquanto eu me deleito...
MARCOS LOURES
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