Jamais se poderia ter além
Dos tantos e diversos sonhos calmos
E neles entre salmos e orações
A luta se anuncia sem descanso,
E vendo o meu caminho sem preparo
O corte na raiz nega o futuro,
O tanto que pudera no futuro
Encontra o que deveras vejo além
E sinto este momento onde preparo
Os olhos mesmo quando fossem calmos
Tentando na verdade algum descanso
Que possa me trazer tais orações,
E na alma refulgindo as orações
E delas adivinho algum futuro
E quando desta luta enfim descanso,
Vislumbro o quanto existe e mesmo além
Em mares tão suaves, mansos, calmos,
O coração aberto; em paz, preparo,
O tanto que pudera no preparo
Do tempo mais suave em orações
Que ditem sonhos claros sempre calmos
Marcando com ternura o meu futuro
E tento na verdade muito além
Do quanto eu poderia sem descanso,
E quando após a luta enfim descanso,
Um novo amanhecer quero e preparo
Ousando com firmeza estar além
E singro no sentido de orações
Que tracem com leveza o meu futuro
Em passos mais audazes, porém calmos,
E os olhos que se tracem sempre calmos
Os ermos quando nego algum descanso,
E o fim ao desenhar torpe futuro
Enquanto esta armadilha enfim preparo,
Tramasse sem delírio as orações
E delas o que possa muito além,
E sei que estando além em ritos calmos,
Após as orações, o meu descanso,
E assim tanto preparo o bom futuro.
MARCOS LOURES
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