sexta-feira, 25 de maio de 2018


Na multifacetária vida eu vejo
Os ramos de arvoredos mais diversos,
E teimo nas angústias destes versos,
Moldados com furores do desejo.

Aonde se fizera em azulejo
Os céus entre mil nuvens vão dispersos,
E os templos erigidos de universos
Distantes tramam mais do que prevejo.

Ainda se pudesse navegar
Entre as estrelas, luas e galáxias
Por mais que na verdade procure; ache-as

E enfim tu poderás verter luar
Por todos os teus poros, velho nauta,
A sorte de quem sonha, é sempre incauta...


MARCOS LOURES

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