quarta-feira, 26 de outubro de 2011

POESIA

POESIA


Em flórea senda segue a poesia,
Na lira do cantor, na serenata,
Por mais que a madrugada seja fria,
O sonho é companheiro que arrebata

E faz com simples letras alquimia,
Tornando uma existência bem mais grata,
Uma aguardente doce que vicia,
Embora muitas vezes insensata...

Falar do amor imenso, encantador,
Gritar contra injustiças, ser feroz,
Podendo libertar, soltar a voz,

A cada novo a se compor,
Pedaços espalhados pelas ruas,
Das almas sem defesas, puras, nuas...

Um comentário:

Anônimo disse...

Belo como sempre são seus sonetos, amigo. Talvez por isso eu tenha rumado para trovas, haikais e poesias livres. rsrsrs. O de Bruno Oliveira tb. Seria muito legal se ele fosse meu primo (Oliveira tb). rsrs. Mas, falando sério, foi por isso que eu lhe fiz o convite. Vc o recebeu por email? Forte abraço. Espero que tenha se recuperado bem, espetacular poeta. É um orgulho conhecê-lo, Marcos. Que o Papai do céu sempre o abençoe! Paulo Oliveira Caruso.