01/03
Não quero e nem devesse acreditar
Nos erros costumeiros de quem sonha,
A vida denuncia a luz medonha
Que cisma a cada instante nos rondar.
Aonde poderia crer luar
Apenas o neon logo componha
A morte sem sentido e mais bisonha
Nesta enfadonha sorte a se mostrar.
Repare cada queda e veja bem
O tanto que se espera deste alguém
Que bebe da incerteza tão somente
A luta não permite algum descanso
E mesmo quando em sonhos eu avanço
A própria fantasia tanto mente.
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