DE OUTRAS ERAS
Amigo, te conheço d’outras eras,
Dos tempos em que tínhamos verdades
Que foram nossas flores, primaveras;
Mas agora somente são saudades...
Meus sonhos libertários permanecem
Do grito de justiça mais febril.
Meus olhos inda brilham e oferecem
Amor que sempre foi nosso fuzil...
Amigo, muitas vezes celerados,
Cantávamos os hinos da esperança.
Os medos esquecidos, isolados,
A noite foi chegando e nos alcança...
Que bom poder contar com teu abraço,
P’ra sempre, essa amizade, o nosso laço!
MARCOS LOURES
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