segunda-feira, 30 de abril de 2012

A MANSIDÃO DE UM LAGO

A MANSIDÃO DE UM LAGO

Eu nada mais pretendo senão ter
A mansidão de um lago em minhas mãos...
Depois de tantas vezes me perder
Em sonhos que se foram, quase vãos...

Eu sei que tu virás mulher amada,
Na boca desta noite que aproxima.
O canto mais sutil não diz mais nada
Talvez amor e dor sejam só rima.

Do outono que atravesso, essa lição:
Não deixe mais o medo te embalar;
Entregue-se corpo, alma e coração.
E vamos rumo ao sol comemorar

O retorno divinal da primavera
Matando a solidão, amarga fera!

MARCOS LOURES

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