domingo, 29 de abril de 2012

Noutra Face

Noutra Face


Não mais que meramente a mente dita
O quanto se desenha noutra face
E o tanto que se embrenha demonstrasse
A farsa quando trama a voz maldita,

Seria muito além desta infinita
Verdade quando o mundo em desenlace
Sabendo da incerteza ora traçasse
A sólida impressão feita desdita.

Não quero nem pudera ser assim,
A fonte já secando traz ao fim
Apenas o que acenas co’ironia,

E as marcas destas vãs arranhaduras
Enquanto pouco a pouco me torturas,
Nem mesmo outra expressão se mostraria...

Marcos Loures

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