o meu destino
O meu destino é corcel quase indomável
Que nada nem ninguém pode conter.
Às vezes tão sereno e tão amável
Por outras eu me perco sem saber...
Sou vésper e também sou o final,
Às vezes temerário ou temeroso,
Mas sempre quando estouro é natural
Que eu sofra mais de dor do que de gozo.
Solitário qual lobo que se vai,
Morrendo tão distante da matilha,
A sorte nos meus dedos já se esvai,
E busco em nosso amor caminho e trilha...
Quem sabe me acomodes ou me cures,
Mas eu te peço, amor, jamais tortures...
marcos loures
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