SAUDADES EDIR PINA DE BARROS e marcos loures
Senti saudades tuas, caro aedo,
De teus sonetos, cheios de poesia,
Que, alegre e solidária, eu respondia
Como se os versos fossem meu brinquedo.
Sumiste e eu penei no meu degredo,
Levando dentro d’alma a nostalgia,
Sentindo, da saudade, a tirania,
Perdida da poesia e seu enredo...
Nas asas das saudades - que ventura –
retornas , feito um pássaro liberto,
e vens cantar aqui, nos meus rosais.
Escuto esse teu canto, com ternura,
- eu amo, meu irmão, ter-te por perto –
E espero que não partas, nunca mais."
EDIR PINA DE BARROS
A vida em suas tantas idas/voltas.
Traçando vários rumos nos transforma
E quando a imensidão em nova forma
Ultrapassando as tramas em revoltas,
Defesas se fazendo em tais escoltas,
O verso se ditando em frágil norma
Enquanto a cada instante ora reforma,
Não quero que de mim, amiga, soltas.
Meus passos pareados junto aos teus
Jamais conceberiam um adeus,
Mas tive que partir noutras searas,
E agora retornando ao mesmo ponto
Aonde com certeza os versos conto
E sei que mansamente tu me amparas...
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