quinta-feira, 12 de abril de 2012

SEM SAÍDA

SEM SAÍDA

Não vejo mais saída, nada além...
A porta se bateu tão simplesmente.
Um gosto tão sanguíneo sempre vem
A dor não mais deixou a minha mente...

Ausência de esperanças, nada mais...
O frágil sentimento se desfez
Na boca de quem disse ser demais
O tempo que vivemos, perde a vez.

Restando uma saudade tão imensa
Que, imerso no delírio, nada tenho.
Somente essa amizade, recompensa

De todo esse passado de onde venho...
Amiga, por favor, me dê teu colo;
No mar desta tristeza perco o solo...

MARCOS LOURES

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