EM NOITE RARA
Na turba mais festiva em noite rara,
Desfilas Esmeralda, sou Quasímodo,
Apenas um fantasma que se ampara,
Na súcia de ladrões, tal qual um sínodo.
Embrenho meus desejos sem limites
Nas trevas das noturnas solidões.
Estrelas nos teus olhos; acredites,
Refletem sobre tantos foliões.
E vejo-te dançando seminua
Em fogos de artifício, em luz intensa.
Meu sofrimento em gozo continua
Na espreita deste amor por recompensa...
Depois, já tão cansada, me sorris,
E neste instante; juro, eu sou feliz!
MARCOS LOURES
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