Daninhos
Minha alma em tantas farsas envolvida,
Jogada sobre as pedras deste cais,
E enquanto outro cenário; demonstrais,
Acaso se desdenha em vã saída,
Dilapidando a pobre e podre vida,
Ousando entre momentos que, venais,
Herméticos anseios do jamais,
Expõem a realidade desvalida,
E validando enganos do que há tanto
Vencera o disfarçar sem, entretanto,
Trazer em nova aragem tons pacíficos,
Os dias que tentara antes magníficos,
Agora sempre ditam descaminhos,
E os sonhos, quando existem, são daninhos...
Marcos Loures
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