domingo, 15 de julho de 2012

MINHAS LÁGRIMAS

MINHAS LÁGRIMAS

Minhas lágrimas caem, são mendigas...
Imploram por teu beijo e tua boca.
As flores que murchamos, são antigas,
Na vida que passamos, sendas loucas.

Nos caminhos plantaste urzes, urtigas.
Minha voz, de implorar, ficando rouca.
Marinheiro, naufrágios, mas nem ligas.
Restou de tanta luta, luz bem pouca...

Sem ter tua presença tão amada,
Nas portas d’ilusão, perco meu mar...
Não espero teus ninhos, braços, nada...

Queria novamente te encantar...
Abra teus braços, dê-me esta ansiada
Manhã. Eu não me canso de esperar...

MARCOS LOURES

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