domingo, 29 de julho de 2012

NOS BRAÇOS DESTE SONHO

NOS BRAÇOS DESTE SONHO


Nos braços deste sonho aonde um dia
Vivesse tão diversa liberdade
E sei do quanto a vida desagrade
Quem tanto noutro tom nada teria,

Cenário onde disperso a poesia
E marco sem sentido a lealdade
Deixando cada luz desta cidade
Na mais ferina rota. Tão sombria.

Não pude e nem quisera após o todo
Vencer o quanto traga neste engodo
A farsa mais sutil e desvairada,

Depois do que inda trago sem proveito
Ainda quando inútil tempo aceito,
A luta no final não dita nada.

MARCOS LOURES

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