NOSSO AMOR...
Ao erguer os meus olhos sonhadores,
Rondando teu sorriso e tua boca,
A febre me queimando em sede louca
Não tínhamos talvez tais dissabores;
As marcas indeléveis dos amores,
A cama que vivemos foi tão pouca,
A voz a me chamar, teimando rouca,
Não fomos nem sequer quais amadores
Ao erguer minhas mãos postadas, prece...
Não pergunto a que vens nem se virás,
Amor que não viveu, cedo fenece,
A porta deste altar chamado vida,
Espreita verdadeira, pede paz.
Na chave desta porta, despedida...
MARCOS LOURES
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