domingo, 15 de julho de 2012

À SOLIDÃO

À SOLIDÃO

Antiga companheira, a solidão,
Persegue cada dia que vivi.
Ternuras que cedi, num furacão
Se tornam... Dos tornados me esqueci,

Mas, companheira amada me diz não!
Me acompanha lá longe estando aqui
E a sigo, obediente como um cão!
Por tantas vezes quase que a perdi!

Mas, sorrateiramente se revolta,
Ordenando cruel o seu retorno...
Tentando ser feliz, mas a dor volta.

Negando a liberdade,vivo em torno.
Antiga companheira, tenha dó!
Pelo amor do bom Deus, me deixe só!!!

MARCOS LOURES

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