À SOLIDÃO
Antiga companheira, a solidão,
Persegue cada dia que vivi.
Ternuras que cedi, num furacão
Se tornam... Dos tornados me esqueci,
Mas, companheira amada me diz não!
Me acompanha lá longe estando aqui
E a sigo, obediente como um cão!
Por tantas vezes quase que a perdi!
Mas, sorrateiramente se revolta,
Ordenando cruel o seu retorno...
Tentando ser feliz, mas a dor volta.
Negando a liberdade,vivo em torno.
Antiga companheira, tenha dó!
Pelo amor do bom Deus, me deixe só!!!
MARCOS LOURES
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