quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CABELO AO VENTO

CABELO AO VENTO

No meu cabelo ao vento, quero pente,
Na minha mão sedenta, peço luva.
Como é cruel sentir a dor de dente,
Choveu mas esqueci meu guarda chuva...

Mordendo, teu veneno de serpente,
Quando passas, renovas passas, uva...
Como enxergo? Dos óculos és lente,
Nas baladas, embala enquanto groova.

Nem versos meus, conversas jogo fora...
Na partida parida pela guerra.
Se tanto quis outrora, quero agora.

Não sei bem certo, tudo que me encerra.
Só sei que no teu corpo – amada - aflora
O templo mais gostoso desta terra...

MARCOS LOURES

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