NO SERTÃO DAS GERAIS
Nascido no sertão lá das Gerais,
Bebendo água no poço, sem ter filtro,
Eu quando noutro campo vou, me infiltro,
Procuro por sereias sensuais.
Um vaso não se quebra, nem se muda,
Assim vou prosseguindo a minha lida,
Prazeres encontrados na perdida,
É boca que com boca sempre gruda.
Olhando para os lados, de soslaio,
Amores; coleciono num balaio
Lacaio dos anseios femininos.
Assim amigo eu sei, também tu és,
E falo sem frescura ou rapapés
Que temos irmanados os destinos...
MARCOS LOURES
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