quarta-feira, 1 de agosto de 2012

TÊNUES

TÊNUES


As tênues borboletas, liberdade...
Nas asas delicadas, belas cores...
Voando, carregando veleidade
Trafegam, constelares, meus amores...
Lactescências lunares, qualidade
Ímpar, as borboletas buscam flores...
Nesse encontro sutil fragilidade...
Vital, mágico encontro, sem pudores...

Diluídas fantasias vaporosas,
Lepidópteros mostram o caminho..
Mesmo com os espinhos, belas rosas
Desejam borboletas, pleno cio.
Meu coração abrasa, sou vadio...
Pressinto meu prazer nas tuas asas
Asas que incendeiam, loucas brasas,
As asas mansas asas siderais,
Todo sereno encanto... Fazem ninho...
Ah! Vento te levou p’ra nunca mais...

MARCOS LOURES

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