CENÁRIO
EM DECADÊNCIA
Um
tempo mais atroz ou mesmo rude
Espelhando
o quanto quis e não coubera
Na
face dolorosa, primavera,
Porquanto
se fizera ausente, ilude,
E
marca com temor toda atitude
Traçando
outra expressão que degenera,
E
quanto mais a vida em vão espera,
O
verso no reverso se transmude,
Ocasos
entre espadas e sorrisos,
Os
olhos se perdendo onde concisos
Delírios
não fizessem diferença,
A
porta derrubada e nada existe,
Cenário
em decadência amargo e triste,
Sem
nada que o transforme; já nos vença...
MARCOS
LOURES
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