TANTOS PRECONCEITOS
Gosto amargo de tantos preconceitos
Espera inútil, trazes o não ser.
Rastros de sangue vão tragando o peito.
As esperanças matas, sem saber.
Levas o vago gesto, apodrecer.
De complexos caminhos, imperfeitos;
Onde pisas, destróis sem perceber,
As cargas que carregas, tão sem jeito.
Liberdade, palavra sem sentido.
Cabes nesse deserto que professas
Mil Kilovats a esmo nos ouvidos.
Martelas repetidos sons, tropeças.
Invertes as verdades consumidas
Nesta vazia noite, que confessas...
MARCOS LOURES
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