A FACE DO DEMÔNIO
A fome tem a cara do demônio,
Gerado por canalhas disfarçados
Em corpos sempre bem
alimentados
Bebendo o sangue simples
do campônio,
A fome tem a face do
covarde
Que mente, ilude e vende
o que é de outrem
Falacioso crápula “do
bem”
Uma esperança mata,
esmagando arde;
Estúpido farsante
liquidando
Quem passa e que
discorde de tal corja
Um paraíso em vida, o
demo forja,
E um Cristo a cada
esquina, destroçando.
O velho sociólogo boçal
Fabrica outro Pinóquio
sem moral.
MARCOS LOURES
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