SOB O MAR
Sob o mar prata da lua
Espalhando poesia,
Mas deveras nada cria
Quem jamais sonha e flutua
Quando a sorte alheia atua
E desvela a fantasia
Ao verter tanta ironia,
Não encontro nem a rua,
E esta nua maravilha
Que decerto tanto brilha
Plena e rara sobre nós,
Mas ausente de esperança
A minha alma não se lança
Nem mais solto a minha voz.
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