MEU CORCEL
O corcel ganha horizonte
Entre vales e montanhas
Ao saber das suas sanhas
Novo tempo em que se apronte
Nova mina, mesma fonte,
As partidas, velhas sanhas,
Esperanças em barganhas,
Nada sabem, rota a ponte.
Vasculhando o meu vazio
Outro tanto em tom sombrio
Nada além do que pudera,
Mas a lua; esta cigana,
Sobre todos soberana
Aplacando esta quimera...
MARCOS LOURES
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