quarta-feira, 22 de outubro de 2014

OUTRO RUMO

OUTRO RUMO

Onde a sorte em sombras dita
O que tanto quis diverso
Sinto inútil cada verso
Outro rumo em tez aflita,

E a verdade ora maldita
Traduzindo este universo
Em cenário tão perverso, 
A minha alma ainda grita

E se é vago o caminhar, 
Nada tendo céu e mar, 
Lua morta há tantos anos, 

Onde pus o meu cavalo, 
No vazio me avassalo, 
Recolhendo os desenganos...

MARCOS LOURES

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