SÓIS IMENSOS
Na alvorada abrem caminhos
Sóis imensos e em seus clarões,
Novos sonhos e verões
Novos dias, velhos ninhos,
Já não somos mais sozinhos
Nem tampouco em divisões
As heranças que tu pões
Os melhores, nobres vinhos
São apenas momentâneos
Caminhares instantâneos,
Mas lavando assim minha alma,
Pelo menos num segundo
Noutro mundo me aprofundo
E esta cena enfim me acalma.
MARCOS LOURES
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