UNICAMENTE
Unicamente sendo por
talvez
Expressar o quanto pude
e não refaço
Se o magistral
permanecer diz passo
O que a verdade poderá
não vês
Se eu sou medonho e no
disfarce crês
O meu caminho em
podridão eu traço
E no poder que da
senzala espaço
Ocupa alcanço a procurar
porquês
Não mais liberto ou
tentaria ser
O que decerto sonegou
prazer
Não vale a pena nem se
Deus quisesse
Assim se mudo ou
transmudo em prece
O quanto valho e na
verdade vejo
Não merecendo nem sequer
desejo.
MARCOS LOURES
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