CARCOMIDO
PEITO
Quem virá depois do todo
Aonde o todo diz não
Ao saber sonegação
Resta apenas mero lodo,
Quem virá depois do todo
Aonde o todo diz não
Ao saber sonegação
Resta apenas mero lodo,
E mergulho quando vejo
Do cometa esta fagulha,
Ao sentir quanto se orgulha
Das agruras do desejo,
Carcomido peito exposto
Entre faca, foice e adaga
Este incêndio não se apaga
Vou seguindo; sempre oposto,
Ao que tanto mais se tece
Quando o sonho uma alma esquece...
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