Onde tantas vezes fui,
O que ainda não influi
E nem toma este horizonte
Quando em mim já desaponte
Este sonho então se pui
O riacho se polui
E não tendo mais a ponte
Ao vencer a corredeira
A alma pária e parideira
Vai bebendo da ilusão,
Mas se vendo mais sozinha,
Nada cria e se avizinha
Das veredas do senão.
MARCOS LOURES
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