VENCENDO AS AVES DE RAPINA
A rapineira sorte adormecida,
Acorda com acordos imorais,
E traz entre seus bicos infernais
A negação do amor que se fez vida,
A luta tantas vezes tão renhida,
Embate contra fúria de animais
Que negam qualquer luz, sem ter jamais,
A força da manhã enaltecida.
Os velhos vermes voltam do passado
E vociferam, toscos imbecis,
Da facínora face da canalha,
A ponta que se afia da navalha,
Encontrará um povo, ora acordado...
MARCOS LOURES
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