quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vou tentando saber do que não sei

Vou tentando saber do que não sei,
Ouvindo a melodia mais suave,
Já estive em Pasárgada, fui rei,
Todas as prostitutas, minha nave

Aberta vai caber, o que sonhei;
Falando nisso, todos sonhos grave,
Por favor, nesse tempo que passei,
Na busca do que quero, sem entrave...

Querendo não querendo, vou sutil,
Ser sertão sertanejo, ser servil,
Ser vil com as metástases fatais.

Néscios são os meus vícios mais boçais,
Em tantos precipícios naturais,
Que já me prepararam nest’abril!

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