sábado, 8 de outubro de 2011

ALINHAV OS

Eh, alinhavo dentro do possível
a lava escorrida do vulcão
deste ser arrependido
que por vezes irrepreensível
deixa escapar a emoção.

Manuel Paquete

Uma emoção eclode sem limites
E mesmo quando em fúria nada impede
O sonho que deveras se concede
Enquanto muito além tu te permites,

Os dias entre tantos sonhos vagos,
Numa expressão que possa traduzir
O quanto se desenha num porvir
Entre momentos rudes, claros, magos.

Amigo, a vida segue e de tal forma
O quanto se alinhava em rara teia,
Decerto vez em quando ora incendeia
E o todo num segundo se transforma,

E quando; arrependido, sigo além,
Presumo o que por certo nunca vem...

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