Seu moço, vou lhe contar
Uma história diferente,
Nem vai dá pra acreditar,
No que me conta essa gente.
Gente de muito saber;
Dos lado da capitá.
Eu vou contar pra você
O que que eu ouvi falar.
Me contaram e é verdade,
Que esses tal de deputado;
Para um monte de cidade,
Mandaram, com muito agrado;
Pra levar gente doente
Das roças pros hospital,
Carregando muita gente;
Das que anda passando mal.
Indicaram, nos projeto,
Para o governo comprar,
Uns carro desses completo,
Pra mode de transportar,
Com rapidez e presteza,
Sem reparar na distância.
Pra sarvar; vê que beleza,
Esses tár carro ambulância...
Esses carro são bacana,
Viajando pela estrada
A gente vê, não se engana,
É coisa das bem montada.
Tem uma tár luz vermeia
Piscando quar vaga-lume,
Fais zuera nas oreia,
Não é pra ter azedume.
Se esses carro nas viagem
Nois topa pelo caminho,
É percizo dar passage,
Pois carrega, com carinho,
Só gente necessitada,
Percizando de dotô,
Descendo pelas estrada...
É coisa de muito valô.
Nóis tudo fica contente
Com a atenção dos políticos
Quando se lembram da gente
Nesses momento mais críticos;
Como em caso de doença,
Que nóis tamo mais sofrendo
Essas coisa tem valença,
Ajuda a nóis ir vivendo.
Aqui mesmo, nesse canto
Um deputado mando,
Pra alegria e nosso encanto,
Um desses carro, sinhô.
Apois bem fiquei sabendo
Nas notícia dos jornal;
Eu só acredito vendo,
Eu juro inté pasei mal,
Quando sube das notícia
Que o nome desse dotô,
Nos recorte das polícia,
Pelos investigador,
Foi chamado de ladrão.
Isso me causou espanto.
Esse dotô é tão bão,
Pro povo tem feito tanto...
Mandou essas assistência
Pra essa nossa região,
E, falo de experiência
Que aqui no nosso sertão,
Elas faiz um bem danado
Pro nosso povo pobrim...
Agora ta explicado,
Tanta “bondade”, pra mim...
Ao preço que eles pagava
De uma, comprava mais,
A grana que eles levava,
De adivinhar sou capaz.
Roubava mais que podia,
Inda passava por bão.
Os votos pois, recebia
Nos tempo das eleição.
Apois essa história triste
Já me trouxe essa lição:
Milagre já não existe,
Eta povinho ladrão!
E favor dessa cambada,
A gente não pode crer:
LARANJA BOA, NA ESTRADA?!
BICHADA... LOGO SE VÊ!
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