Extraio poesia da cachaça,
Num copo ressuscito tanto trago,
A vida bem melhor, dança na praça.
O resto dessa farsa, fez estrago...
Nos livros que devoro, como traça,
Reparo nos prefácios Nem indago.
Palhaço, vou temendo não ter graça,
Do que restar caduco, tudo embargo...
Na minha certidão de nascimento,
Não tive solução para o problema.
Ser filho da saudade e esquecimento,
Não quero nem desejo ser teu tema,
Vivendo por saber que casamento,
É como um ovo, feito clara e gema...
Um comentário:
Marcos meu caro amigo, tua poesia é uma verdadeira obra de arte, me identifiquei bastante com esse texto, tenho por hábito comprar alguns litros de vinho e passar as noites de sábado escrevendo. É bom saber que alguém se lembrou de homenagear o bêbado culto! Meus parabéns grande poeta.
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