Uirapuru cantou, lembrei de ti.
Meus olhos são problemas sem remédio.
Chorar não mais, irei longe daqui,
Trocar o sofrimento pelo tédio...
Rimei tantas palavras, me perdi.
Se cada movimento nesse prédio,
Me lembra solidão que não vivi,
Sendo franco, prefiro mais que assédio...
Não gosto do tumulto dessa rua,
Nem quero esse calor feito emboscada.
Eu te desejaria, toda nua,
Depois, que se danasse, quero nada...
Eu fecho a persiana, tapo a lua.
Não quero nem manhã nem madrugada...
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