INSENSATEZ
O mundo gera em si metamorfoses
Que possam nos trazer novas promessas
Das sombras que deveras recomeças
Vencendo o quanto pude em tons atrozes,
Alçando a companhia dos algozes
As sortes entre os erros às avessas,
Nos templos entre mortos já confessas
O quanto se perdera em toscas vozes,
Escravizado ser que não suporta
Abrir o quanto resta desta porta
A morta sensação do que se fez,
Não vejo mais deveras nada além
Do quanto se desenha quando aquém
Do todo eu semeasse insensatez.
LOURES
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