NOITES SEPULCRAIS
Das noites sepulcrais, revivo, pasmo;
Grilhões que me maltratam, são quimeras...
Vivendo num caótico marasmo,
Não quis a parcimônia com que esmeras
Os casos teus de amor. Entusiasmo
Contido, sentimentos sem esperas,
Nem garras, com dentadas em sarcasmo.
Amor que não promete loucas feras!
Distante de teus olhos, alma exora...
Presume teu perdão, com galhardia.
Preciso refazer meu mundo agora,
A dor desta saudade me alucina!
Decerto ao acabar a fantasia,
A marca que me entranha, mais sombria...
LOURES
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