Pandemônios
O prazo determina o fim de tudo
E o questionar da vida não traria
Sequer o quanto reste em ironia
Nem mesmo quando enfim, tolo me iludo,
O preço a se pagar, quando o amiúdo,
O vento noutro tom mergulharia
A sorte mais temida em agonia,
Sem ter o que pudesse atroz e agudo.
Acrescentando ao nada o que me resta
A face mais atroz, muda e funesta,
Alimentando em paz velhos demônios,
Os dias entre medos e tormentas
As ondas quando em sonhos tu fomentas,
Designam costumeiros pandemônios.
Loures
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