tarde da noite
É tarde quando o sono me domina,
Envolto em tantos medos e lamúrias.
A sorte que não veio me extermina
O vento se transforma, vem em fúrias...
Quase não reconheço meu sorriso,
De aberto e de tão franco morre triste...
Meu passo vai mais trôpego, impreciso,
Nem Minas que eu amava, não existe...
Restando a solução: morrer de tédio,
Morrer na solidão que eu cultivei.
Quem sabe o quanto é um remédio
Sou eu que tantos males enfrentei...
Mas vejo uma esperança derradeira,
No teu sorriso amigo, companheira...
marcos loures
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