domingo, 15 de julho de 2012

ANGÚSTIA

ANGÚSTIA

Angústia se transforma em meu remédio...
No frio em que profanas, sem saber...
A noite me permite teu assédio,
O mundo que vivemos, vai morrer...

Em troca me darás terrível tédio...
A chave me levaste, sem querer...
Saltando da janela deste prédio,
Num cântico, em promessas quero crer...

Os passos doloridos da existência
Vontade de gritar, chamar teu nome...
Nas raias da loucura em vil demência.

O vento que trouxeste, congelou.
A noite que chegava, agora some.
Errante procurando, quem eu sou?

MARCOS LOURES

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