Corjas
Topo qualquer parada e no final,
Afiançando o quanto inda se tenha,
A luta mais horrenda e mais ferrenha
O mundo neste espelho colossal,
Vergando sobre o peso, bem ou mal,
O preço dita a farsa que o contenha,
Religião se trama e quando venha
O luto se transcorre sempre igual,
Peçonhas entre dentes e sorrisos,
Da cascavel apenas ouço os guizos
Sacrílegos momentos quando forjas,
Somente buscaria um mundo em paz,
Enquanto a tempestade a vida traz
Envolta pelas mesmas rudes corjas.
Marcos Loures
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