segunda-feira, 1 de abril de 2013

O FIM

O FIM

Um mundo que encantasse e transcorresse
Com toda a calma enquanto a vida corta, 
A sorte de sonhar; percebo morta, 
Não tendo mais da vida uma benesse,

E sei que se recebe o que merece, 
Por isso ao reabrir a velha porta, 
Nem mesmo a fantasia ainda importa
O quadro em solidão, assim se tece.

Fagulhas de ilusão? Meros momentos
Aonde acreditei noutro caminho,
Mas quando me percebo mais sozinho,

São variáveis mesmo tantos ventos, 
O fim se aproximando e o que fazer?
Somente os meus escombros recolher...

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: