domingo, 7 de julho de 2013

DESAMOR


Desamor


O gosto que deixaste, sempre doce,
Não posso me esquecer de teu encanto...
Quem dera não viesse e nunca fosse.
Jamais repetiria o mesmo canto...

Te leva a mesma dor que um dia trouxe
As lágrimas que formam todo o pranto...
Quem nunca mais voltou, sequer mostrou-se
Não deixa soçobrar, me causa espanto!

O gosto que levaste sempre amaro,
Entendo tuas mágoas mais doridas...
Amar é necessário ter preparo,

Minhas palavras ferem, bem o sei...
As últimas lembranças vão perdidas...
Ultrajo com frieza a mansa lei...







MARCOS LOURES

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