AMOR
EM PLENILÚNIO
Amor
em plenilúnio poderia
Traçar
outro cenário, mesmo tendo
A
imagem de um futuro quase horrendo
Matando
em nascedouro a fantasia,
A
orgástica loucura amarga e fria
Aos
poucos o castelo corroendo
E
os corpos entre tantos, mero adendo
Que
a sorte degenera em agonia.
A
farsa da burguesa face escrota,
Deixando
uma bandeira aos poucos rota
Trazendo
então à tona a caradura
Dos
tolos e insensatos se alimenta,
Matando
a placidez, tosca tormenta,
Ditando
a face atroz, audaz e escura...
MARCOS
LOURES
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