PENSAMENTO LIVRE
Ainda quando querem outra vez
Marcar como se fosse mero gado
O povo no seu canto engalanado
Permite-se ao futuro que não vês
Na tua velha face de burguês
Já corroída e posta até de lado,
O riso carcomido do safado
Persiste na completa estupidez.
Não tenho quase nada e até por isso,
Bem pouco do que queres; eu cobiço,
As armas que possuo são palavras,
Não venha com falácia ou babaquice
Enquanto a voz mais forte não se ouvisse,
O pensamento livre nunca travas.
MARCOS LOURES
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