FIM
DE SONHOS
Não
quero e nem pudesse ser diverso
Dos
mesmos desenganos que carrego,
Pousando
aonde envolto em brumas nego
O
sonho sem sentido quando o verso.
Meu
passo quando vença este universo
Ainda
em ilusões que em vão renego,
E
quando em meu passado, fosse cego,
Bebesse
o desencanto ora disperso,
Adentro
sem defesas o cenário
Cuidado
como fora um relicário
Numa
expressão que tanto agora ilude.
Matando
bruscamente esta crisálida
A
imagem de meu sonho, rude e esquálida,
Expressa
o fim de toda juventude...
MARCOS
LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário